sexta-feira, setembro 25, 2009
Mimeógrafo e Cinema Experimental
Decidi que vou fazer uns convites e chamar algumas pessoas para se divertirem aqui na produtora. A idéia é fazer o que a gente fazia quando surgiu o VHS. Era comum convidar amigos para a sala de casa. Ficar amontoados na sala assistindo filmes, comendo bolacha recheada e bebendo vitamina de banana.
Mas os filmes que eu consegui agora são curtas experimentais realizados entre as décadas de 1920 e 1960 por malucos, cineastas e artistas. Coisa rara. Acho um horror guardar isso só pra mim. E como não se pode exibir publicamente... Convites pra turma.
Nesta onda de antiguidades acabei lembrando do que eu já fiz. Meu primeiro roteiro foi escrito a lápis. Minhas primeiras aulas de redação jornalística foram feitas em laudas preenchidas em máquina de escrever. Na época as pesquisas eram feitas em bibliotecas ou entrevistando especialistas. Já fiz jornais escritos com caneta bic e duplicados em mimeógrafo.
Hoje temos uma coleção de equipamentos eletrônicos e câmeras digitais que ficam velhos de um ano para o outro.
Os novos equipamentos estão muito acessíveis e fáceis de usar. As informações e a comunicação são rápidas e instantâneas e nos engolem sem mastigar. Buscar a informação na fonte hoje em dia é quase uma piada. A internet parece muito mais confiável do que aquele velinho com cem anos que mora na esquina de casa e que teve uma vida digna de um grande documentário.
Entendo que um dos grandes problemas dos jovens profissionais é se apegarem muito aos novos equipamentos e se preocuparem pouco com o conteúdo que se vai tirar deles. Falta voltar a essência e buscar um olhar artístico, crítico e apaixonado.
Eu sinto a necessidade de ter um contato com o passado. Por isso corro atrás do cinema mudo. E também já decidi que os meus convites para os filmes experimentais serão feitos com uma caneta bic e duplicados em mimeógrafo (ainda preciso encontrar um). Não vou enviar por e-mail e nem usar o celular.
segunda-feira, setembro 14, 2009
Entre imagens e copos
Quando se trabalha neste meio de fotogra-
fia, filmes e documen-
tários, a gente sempre viaja com um grande dilema.
Levar os melhores equipamentos e saber que vai ter aquele peso extra pra carregar a viagem toda ou levar aquela camerazinha fajuta e talvez perder grandes momentos que vão gerar arrependimento?
Eu, particularmente, prefiro arriscar a segunda opção. Pois com tanta coisa boa por aí quero mais é usar equipamentos leves e contar com o talento de quem os opera. Afinal, essa próxima viagem demorou pra chegar. Estou farto de levar malas cheias de lentes, baterias e tripés. Tudo bem que terá um pouco de trabalho envolvido nisso tudo, mas é 1X4. E o que importa é que a gente está encarando como férias mesmo.
Vão ser 20 dias bem vividos entre Vicenza, Veneza, Salzburg, Reggensburg e Praga. Além de todas as esperanças de quem sai de casa, cheguei a uma só certeza, a de que vamos ser recebidos por gente amigável e dezenas de litros de vinho e cerveja.
Pra ter uma idéia, na Itália ficaremos em Sovizzo, ao lado de Valdobbiadine, terra original do autêntico Prosecco. Estaremos na casa de um cidadão que compra o tal vinho em barris.
E a boa cerveja, sabemos, é a bebida nacional na Alemanha, Áutria e República Tcheca. Meu irmão, que habita por lá, já anunciou nossa passagem pelas Oktoberfests de algumas cidades.
Sendo assim, resolvi que vou fazer um log book alcoólico. Não tenho grandes objetivos, como por exemplo quebrar recordes ou coisa parecida, mas quero ter uma idéia de quantos litros são necessários para se divertir numa viagem a europa sem esquecer tudo no dia seguinte. Por via das dúvidas, tudo será registrado em foto e vídeo. Depois eu mostro o resultado.
fia, filmes e documen-
tários, a gente sempre viaja com um grande dilema.
Levar os melhores equipamentos e saber que vai ter aquele peso extra pra carregar a viagem toda ou levar aquela camerazinha fajuta e talvez perder grandes momentos que vão gerar arrependimento?
Eu, particularmente, prefiro arriscar a segunda opção. Pois com tanta coisa boa por aí quero mais é usar equipamentos leves e contar com o talento de quem os opera. Afinal, essa próxima viagem demorou pra chegar. Estou farto de levar malas cheias de lentes, baterias e tripés. Tudo bem que terá um pouco de trabalho envolvido nisso tudo, mas é 1X4. E o que importa é que a gente está encarando como férias mesmo.
Vão ser 20 dias bem vividos entre Vicenza, Veneza, Salzburg, Reggensburg e Praga. Além de todas as esperanças de quem sai de casa, cheguei a uma só certeza, a de que vamos ser recebidos por gente amigável e dezenas de litros de vinho e cerveja.
Pra ter uma idéia, na Itália ficaremos em Sovizzo, ao lado de Valdobbiadine, terra original do autêntico Prosecco. Estaremos na casa de um cidadão que compra o tal vinho em barris.
E a boa cerveja, sabemos, é a bebida nacional na Alemanha, Áutria e República Tcheca. Meu irmão, que habita por lá, já anunciou nossa passagem pelas Oktoberfests de algumas cidades.
Sendo assim, resolvi que vou fazer um log book alcoólico. Não tenho grandes objetivos, como por exemplo quebrar recordes ou coisa parecida, mas quero ter uma idéia de quantos litros são necessários para se divertir numa viagem a europa sem esquecer tudo no dia seguinte. Por via das dúvidas, tudo será registrado em foto e vídeo. Depois eu mostro o resultado.